Como se não bastassem todas aquelas doenças que acabam por gerar preocupação e uma quantidade considerável de vacinas, pequenas coisas que podem nos passar despercebidos estão afetando a saúde dos nossos cães.
Como um bom cachorreiro não consegue ver a vida feliz sem pelos, latidos e confusões pela casa, esta aqui que vos escreve já está com dois filhotes em casa.
Reparei que a mais velha começou a mancar, levemente, embora não pare um minuto e não recuse as brincadeiras de pegar bola. Mas de repente se recusava vez ou outra de subir as escadas e ficava chorando até que eu a pegasse no colo.
O resultado acabou num diagnóstico de luxação da patela. Mas o que vem a ser isso?
A melhor forma de detectar é uma apalpação pelo veterinário e uma radiografia que ajuda a fechar o diagnóstico.
A patela é um osso mais conhecido como rótula. Uma fenda na cabeça do fêmur permite que a patela deslize de cima para baixo quando a articulação se flexiona. Desta forma a rótula guia a ação do músculo do quadriceps na parte inferior da perna. A rótula também protege a articulação do joelho.
Essa luxação ocorre por causa de malformações (que é o caso minha, congênito) ou devido a traumas, e a fenda da cabeça do fêmur que acondiciona a patela não é suficientemente proeminente e a fenda através da qual a patela se move fica muito rasa e assim a patela acaba 'pulando para fora' do local correto, indo normalmente na direção interna da perna. É isso que causa aquele espécie de 'travamento' da perna (luxação da patela) que leva o cão a puxar a pata, e algumas vezes não apoioando-a no chão.
É comum que esse despercebido pois após o deslocamento a patela pode voltar para o lugar e o cão volta a andar normalmente. O problema pode se agravar se a mesma rotacionar e em casos extremos pode levar a uma lesão permanente das patas.
Em caso de luxação nas duas patas traseiras, o cão pode ficar impedido de se locomover, passando a se arrastar e causando uma dor constante ou mesmo manco se a ocorrência for em uma única pata.
É muito comum em pequenas raças como Lhasa Apso, Pequinês, Yorkshire, Pomerania, Poodle e em cães de meia idade. Ironicamente a minha tem apenas 8 meses e pesa 1.800kg, então deve-se estar atento a qualquer sinal, mesmo que simples, de dor ou retirada constante de uma das patas do chão ao caminhar.
Como um bom cachorreiro não consegue ver a vida feliz sem pelos, latidos e confusões pela casa, esta aqui que vos escreve já está com dois filhotes em casa.
Reparei que a mais velha começou a mancar, levemente, embora não pare um minuto e não recuse as brincadeiras de pegar bola. Mas de repente se recusava vez ou outra de subir as escadas e ficava chorando até que eu a pegasse no colo.
O resultado acabou num diagnóstico de luxação da patela. Mas o que vem a ser isso?
A melhor forma de detectar é uma apalpação pelo veterinário e uma radiografia que ajuda a fechar o diagnóstico.
A patela é um osso mais conhecido como rótula. Uma fenda na cabeça do fêmur permite que a patela deslize de cima para baixo quando a articulação se flexiona. Desta forma a rótula guia a ação do músculo do quadriceps na parte inferior da perna. A rótula também protege a articulação do joelho.
Essa luxação ocorre por causa de malformações (que é o caso minha, congênito) ou devido a traumas, e a fenda da cabeça do fêmur que acondiciona a patela não é suficientemente proeminente e a fenda através da qual a patela se move fica muito rasa e assim a patela acaba 'pulando para fora' do local correto, indo normalmente na direção interna da perna. É isso que causa aquele espécie de 'travamento' da perna (luxação da patela) que leva o cão a puxar a pata, e algumas vezes não apoioando-a no chão.
É comum que esse despercebido pois após o deslocamento a patela pode voltar para o lugar e o cão volta a andar normalmente. O problema pode se agravar se a mesma rotacionar e em casos extremos pode levar a uma lesão permanente das patas.
Em caso de luxação nas duas patas traseiras, o cão pode ficar impedido de se locomover, passando a se arrastar e causando uma dor constante ou mesmo manco se a ocorrência for em uma única pata.
É muito comum em pequenas raças como Lhasa Apso, Pequinês, Yorkshire, Pomerania, Poodle e em cães de meia idade. Ironicamente a minha tem apenas 8 meses e pesa 1.800kg, então deve-se estar atento a qualquer sinal, mesmo que simples, de dor ou retirada constante de uma das patas do chão ao caminhar.
Uma outra curiosidade é que encontrei um artigo de pesquisa que diz que as femeas são mais acometidas por esse problema.
A proposta de tratamento, pelo menos no caso da minha pequena é cirúrgica, aprofundando a base do fêmur para conter melhor a rotula, evitando assim que ela fique se deslocando.
A recuperação pelo que procurei saber, leva cerca de 30 dias. Mais um probleminha pra administrar pois aqui em casa tem uma filhote de Maltes que mais parece uma "Quarterback" - uma espécie de zagueiro de futebol americano - que com o dobro do peso da pequena parte pra cima dela detonando em todas as brincadeiras.
Os próximos capítulos dessa novela eu conto após a cirurgia que estou criando coragem para fazer. Qualquer outra informação, agradeço aos meus amigos cachorreiros. Afinal de contas, esse é um espaço para troca de idéias.
Um feriado maravilhoso para todos.