domingo, 27 de dezembro de 2009

MARLEY E EU



Finalmente criei coragem para assistir ao famoso Marley e Eu.E querem saber? Definitivamente eu não estava preparada. É invevitável não sorrir e assimilar suas intermináveis trapalhadas, assim como é inevitável não chorar copiosamente quando o fim chega.

É mesmo uma conexão inexplicável que esses animais conseguem fazer conosco e as lições grandiosas que são ensinadas de forma simples a nós, os ditos seres superiores.

Lições de amizade, carinho, fidelidade e amor incondicional. Nos fazer sentir amados e importantes como poucas pessoas na vida conseguem fazer. E o mais importante: mostrar que isso pode ser feito de uma forma simples e sem complicações.

A convivencia deles com as crianças, eles mostram as primeiras impressões de como lidar com a perda, que é um caminho onde todos chegam e a forma como devemos encará-la, porque eles vivem tão plenamente a vida, que não levam pesar quando finalmente tem que partir.

E é essa, no meu entender, a grande lição a ser assimilada. Viver a vida de forma plena, com simplicidade, se doando em amor, por que ao final não haverá do que se lamentar.



Eu particularmente me vi um pouco no lugar do seu dono, quando na primeira vez que ele adoeceu e a veterinária disse que ele poderia não passar daquela noite. Ele simplesmente disse que não estavam falando de um cão comum. Porque a forma com que o Marley interagia com seus filhos e ele faziam dele um ser todo especial e que ele iria lutar e superar.

Eu também agi dessa forma com a minha pequena Mel, e ela lutou bravamente, tanto que não tive a coragem de dar a ela a "morte feliz" (eutanásia).

Bom, pra mim é mais do que apenas um filme, e eu pretendo ler o livro, que todo cachorreiro que se preze tem obrigação de assistir quando se sentir preparado.

Porque no momento em que estamos de olho na tela, serão vistos muitos Kika e eu, Mel e Eu, Dudu e Eu, Duda e Eu, Linda e Eu, Max e Eu, July e Eu.... e tantos outros amigos do nosso coração que enchem de alegria as nossas casas, transformando-as em um lar feliz.

Para terminar, um parágrafo do Livro que resumidamente expressa tudo aquilo que todo aquele que tem sangue cachorreiro nas veias já sabe de cor:

#Para um cão,você não precisa de carrões,de grandes casas ou roupas de marca. Símbolos de status não significavam nada para ele. Um graveto já está ótimo. Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele. É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. De quantas pessoas você pode falar isso? Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial? Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?#

Um ano novo maravilhoso para todos, com muitas lambidas especiais.

4 comentários:

  1. Eu näo recomendo de forma alguma o novo do Richard Gere com um cäo da raca Akita, o filme infanto juvenil, näo me deixou em PAZ chorei CACHOEIRAS....LINDO; EMOCIONANTE; REAL; INTENSO; uma relacäo HOMEM & CÄO que na verdade é um pouquinho daquilo que vivemos com nossos pets....Enfim, Lizi, preciso de uma forca em relacäo aqueles caes condenados a MORTE, nada mais, nada menos que 180.....Eu vou te contar!

    ResponderExcluir
  2. http://www.youtube.com/watch?v=UFY8vW5IedY

    ResponderExcluir
  3. Pois é, Lizi... Eu li o livro primeiro, em 2007... Não sei como não o desmanchei com lágrimas. Nesta época eu adiava já há dois anos a eutanásia de meu amado Príncipe Negro - Adônis, um cocker que me foi mais que um cachorro, ou foi o que tinha que ser e nós é que não estamos acostumados a dar tanto amor, incondicionalmente.

    ResponderExcluir
  4. Realmente o filme "sempre a seu lado" é tudo de bom...chorei igual criança, mas vale a pena...indico pra todos....

    ResponderExcluir